Frases destacadas pelos revisores. Você pode reproduzí-las, citando a fonte: “Juracy Bahia, em A boa parte“
O problema do esforço é que ele permite algum sucesso sem que eu tenha de abandonar o orgulho. (A boa parte, p. 25)
Por que não usamos com maior frequência: “Eu não sei”? Por que não tiramos férias de verdade e, se possível, longe? Por que queremos controlar e moldar as coisas e as pessoas? Por que não damos espaço para o outro dizer “não” e testar uma ideia diferente? (A boa parte, p. 29)
Conheço gente que, em minha opinião, deveria ser pastor, mas decidiu exercer outras funções, como também conheço pastores que seriam muito mais felizes e prestariam mais serviços ao Reino de Deus se abandonassem o ministério e decidissem ser ótimos profissionais em outra área. (A boa parte, p. 33)
O mundo está cheio de favores didaticamente prejudiciais. (A boa parte, p. 37)
Parece que pais e professores amorosos, mas também severos, têm filhos e alunos mais felizes. (A boa parte, p. 41)
Existem princípios que fazem a vida fluir e não podem ser desrespeitados sem sofrimento. (A boa parte, p. 45)
As sociedades que valorizam a ciência estão à frente das que priorizam o entretenimento (A boa parte, p. 49)
É provável que o nosso problema não seja relacional, financeiro ou espiritual. Pode ser que estejamos precisando de um pouco mais de organização. Podemos declarar como Ezequiel: “Vem, oh Espírito, coloca ordem na minha vida, coloca cada parte no seu lugar”. (A boa parte, p. 53)
A falta de descanso destrói também a atmosfera devocional e nos afasta da faixa onde o milagre ocorre com maior frequência, que é a no repouso. Sem ele, tudo se desorganiza, a produtividade cai, a soberba e a murmuração podem crescer. Passamos a achar que merecemos mais. (A boa parte, p. 57)
Não me parece que Jesus quis dizer que cuidar das viúvas, alimentar os famintos, visitar os presos e os doentes fossem tarefas exclusivas dos cristãos piedosos. Ele demonstrou que essas são tarefas do ser humano, de quem compreende o sentido da existência. Ajudar os outros não é coisa de crente, é coisa de gente. (A boa parte, p. 61)
Jesus amava, agape. O amor puro não é um mandamento apenas para os religiosos, mas para os humanos. (A boa parte, p. 65)
Um trabalho bem feito chama a atenção dos homens e de Deus. Afinal, um bom jardineiro aprecia todo jardim bem cuidado. Quando nos esforçamos, tocamos o extraordinário. (A boa parte, p. 69)
O problema da ciência não é querer construir um Céu na Terra, mas construir, na Terra, um Céu sem Deus. (A boa parte, p. 73)
A experiência do culto “desloca” a gente do chão. Transcende à natureza física das coisas. Parece um encontro dos Céus com a Terra, de Deus com os homens (A boa parte, p. 81)
Partimos logo para fazer “bezerros de ouro” quando o devocional não nos atende como gostaríamos. (A boa parte, p. 85)
O esforço é valorizado na Bíblia. Condenado é o esforço dissociado da devoção. (A boa parte, p.. 89)
Em qual outra religião um profeta diria algo tipo: “Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritarei: Violência! E não salvarás?” (A boa parte, p. 93)
Grande é a diferença quando há um José no Egito ou um Daniel na Babilônia. (A boa parte, p. 97)
Nesta vida, oferecemos culto, serviço, esforço. O dia em que seremos os convidados será nas bodas do Cordeiro. (A boa parte, p. 101)
Podemos errar a direção e a intensidade. É possível estarmos indo para o abismo devagar ou em alta velocidade. A direção diferencia os salvos dos perdidos, mas é a intensidade que separa os grandes dos pequenos. (A boa parte, p. 105)
Devemos estudar os heróis da Bíblia e não desprezar os filósofos. Refletir é um tipo de culto. O culto, que é espiritual, é também um culto racional. Uma devoção que embrutece a mente é estranha à natureza humana. (A boa parte, p. 109)
Do mesmo modo que no esforço eu não vejo a planta crescer, na devoção o milagre acontece ocultamente. (A boa parte, p. 113)
A insistência de minha oração não garante que ela será atendida, mas a falta dela pode garantir que não o será. (A boa parte, p. 117)
Quando um homem “se entrega” ao Pai, parece que ele entrega uma parte de seu livre-arbítrio. Digamos que Deus passa, a pedido nosso, a ter mais espaço, e isso muda sua relação com a liberdade. (A boa parte, p. 121)
Gosto de me sentir um “queridinho do Senhor”, e isso não é injusto, nem soberbo, porque essa oportunidade é possível a todos, sem exceção. (A boa parte, p. 125)
Alguns discutiam o “desperdício” de perfume, mas a coisa era muito simples na cabeça de Maria: “O Senhor precisa dele”. (A boa parte, p. 129)
Todos os “disjuntores” de Lázaro tinham sido desligados, menos um. Algo naquele morto podia ouvir a voz de Deus. (A boa parte, p. 137)
As melhores armas de combate não são para os estrategistas em escritórios refrigerados, mas para soldados com as botas sujas de lama no território inimigo. (A boa parte, p. 141)
Fazemos muita confusão nesse campo, negando o extraordinário, como se Deus não agisse mais entre nós, ou chamando de extraordinário o que é natural. (A boa parte, p. 145)
O cientista observa algo desconhecido e diz: “há algo ali que não segue os padrões, mas há algo ali”. Semelhantemente, podemos perceber, na Terra, o que é dos céus. Eu não posso descrever com precisão científica, mas sei que há algo diferente ali. (A boa parte, p. 149)
A certeza absoluta de que Deus nunca faria uma intervenção nos levaria ao desespero. A certeza absoluta de que ele interviria nos levaria ao relaxamento. (A boa parte, p. 153)
Precisamos conversar com amigos devocionais. Eles podem nos ajudar a ver milagres onde não estamos vendo. (A boa parte, p. 157)
O fato é que a fórmula divina, diferente da nossa, nos manterá humildes, reverentes, dependentes e atendidos. (A boa parte, p. 161)
O gatilho para perceber o milagre está na intimidade, não na necessidade. (A boa parte, p. 165)
Se há milagre que não deve ou não pode ser visto, há muitos outros milagres que devemos procurar; alguns estão em nosso passado. (A boa parte, p. 169)
Ouvi que os cientistas descobriram que algo de tremendamente bom ocorre durante o sono profundo, normalmente entre meia-noite e três da manhã. Quanta coisa boa Deus deve fazer em e por nós nessas horas! E quem for contra a felicidade humana, imagino, poderá criar muitos entretenimentos para esse horário. (A boa parte, p. 173)
Você quer mais milagre? Coloque-se em movimento de fé, de obediência, de renúncia… e prepare-se, pois os ventos podem ficar mais fortes. (A boa parte, p. 177)
A sabedoria vai até certo ponto e produz benefícios tremendos, mas, quando Deus deseja fazer uma pessoa ou a humanidade dar um salto, oferece uma nova dose de poder. (A boa parte, p. 181)
Discernir a presença oculta do Pai é um privilégio enorme que alguns desfrutam, e cuja busca é mesmo estimulada pelos Céus. (A boa parte, p. 185)
Temos Marta, Maria e Lázaro dentro de nós, mas, se observarmos bem, veremos que há também um Judas. Algo em nós busca a boa parte e algo beija o amigo enquanto o trai pelas costas. Nosso desafio é enforcar o Judas que há dentro de nós. Talvez, diariamente. (A boa parte, p. 193)
Não é razoável que uma pessoa seja “boa com Deus” e “má com os homens”. (A boa parte, p. 197)
Deus quer parceiros, não substitutos. (A boa parte, p. 201)
Parece que todos buscamos agradar a Deus e, quanto mais erramos nesse propósito, mais perseguimos aqueles que conseguem. O homem não devocional luta contra o homem devocional. (A boa parte, p. 205)
Pessoas que observam a proposta do Evangelho vivem melhor, mesmo descontando o preço a ser pago por essa escolha. (A boa parte, p. 209)
Quando amamos, somos um pouco Deus. Ele não é esforço, assim como nós não somos milagre. Deus é amor, e nós também podemos ser um pouco. (A boa parte, p. 213)
Quando Deus disse que descansou no sétimo dia, não significa que ele nunca mais criou algo novo, mas que estava concluindo uma etapa. Por que imaginar que ele seja Deus de uma só semana? (A boa parte, p. 217)
A verdadeira prosperidade − precisamos usar aqui a palavra verdadeira − é produto da combinação do esforço, do devocional e do milagre. (A boa parte, p. 221)
Um amigo meu me disse algo precioso: “Deus é o meu Pai. Estou buscando a sua orientação e, se eu errar, ele continuará me orientando com amor, como sempre o fez”. (A boa parte, p. 225)
Perceberemos a plenitude da vida na proporção de nosso desapego ao terreno. (A boa parte, p. 229)
Obedeça a Deus porque ele é fogo consumidor; isso é razoável, é esforço, sabedoria funcional. Obedeça a Deus porque ele é bom; isso é devoção, é culto, é relacionamento. Agora, se você teme a Deus, o ama e entende o que ele está fazendo no mundo, obedeça a Deus; isso é maturidade, plenitude. (A boa parte, p. 233)
É vergonhoso que nossa motivação para trabalhar nos projetos que levam o nosso nome seja exageradamente maior do que aquela que nos leva a trabalhar em projetos de uma equipe. (A boa parte, p. 237)
Se podemos chamar Deus para nos ajudar no esforço, ele pode nos chamar para ajudá-lo no milagre. Deus ama trabalhar conosco. (A boa parte, p. 241)
O contentamento que nos aguarda não pode ser conquistado pelo esforço nem mesmo na vida plena. (A boa parte, p. 249)
Deus criou o homo sapiens e o está levando a um estágio cada vez mais desenvolvido. Se ao homem-esforço foi permitido ir tão longe, até onde será permitido ao homem-devocional chegar? (A boa parte, p. 253)
Não importa se estou longe ou em terreno desconhecido, ou adverso, eu não estou realmente perdido se ainda sei ler mapas e posso traçar uma rota de volta para casa. (A boa parte, p. 259)
O milagre nos permite degustar a eternidade (A boa parte, p. 261)
Eu posso caminhar sobre as águas, se o Senhor der uma ordem. (A boa parte, p. 265)
Como uma noiva que deseja perder peso para entrar em um lindo vestido, eu quero me preparar desde agora para entrar na configuração que Deus já preparou para mim. Eu não vou pedir para ele ajustar o vestido. Eu é que tenho que ficar mais leve. (A boa parte, p. 269)
Ser guardião da unidade é bem mais que trabalhar para que os membros de nossa igreja não queiram congregar em outra igreja. (A boa parte, p. 273)
A verdade é que, em nossa jornada, vez ou outra − talvez bem mais que imaginamos − anjos estão por perto. (A boa parte, p. 277)
Para confrontar reis, vejo Deus enviando profetas, mas para encorajar seus humildes ministros, vejo-o enviando anjos. (A boa parte, p. 281)
No primeiro dia da semana, Jesus ressuscitou. Se ele estava começando uma nova “semana”, o que será que ele planeja fazer nos próximos dias “uteis”, antes de descansar? (A boa parte, p. 285)
há sinais muito fortes de que somos príncipes e princesas, de verdade. Fomos criados para a glória. (A boa parte, p. 289)
É preciso estar muito confiante no milagre para suportar e até alegrar-se no sofrimento. (A boa parte, p. 293)
O melhor dia de nossas vidas ainda vai acontecer. (A boa parte, p. 297)