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Muitas opiniões, poucas ações

“Quem é o meu próximo?”, questionou o perito da Lei para escapar do mandamento muito prático que Jesus tinha enfatizado. Então, o Senhor contou a história de um samaritano que, diferente dos religiosos, socorreu a vítima de um assalto. Quem parece ser o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? O perito da Lei foi rápido: “Aquele que teve misericórdia dele”. Jesus fechou a conversa: “Vá e faça o mesmo”.

Imagem de Internet

Jesus era muito prático. Na verdade, muito equilibrado. Ele irá “bater” no nosso lado mais acomodado ou menos desenvolvido. Logo após este encontro com o perito da Lei, o Senhor irá repreender Marta: “Você está preocupada com muitas coisas e reflexiva de menos”. Pode ser que, para mim, entretanto, a ordem fosse diferente: “Pare de ficar apenas meditando. Levante-se e vá ajudar sua irmã”. 

Em outra ocasião, o Senhor tinha sido questionado por pessoas que queriam saber com que autoridade ele trabalhava e operava milagres.  Jesus usa como resposta o exemplo de vida de João Batista e pergunta o que eles achavam do seguinte caso: “Havia um homem que tinha dois filhos. Chegando ao primeiro, disse: ‘Filho, vá trabalhar hoje na vinha’. E este respondeu: ‘Não quero!’, mas depois mudou de idéia e foi. O pai chegou ao outro filho e disse a mesma coisa. Ele respondeu: ‘Sim, senhor!’, mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? O primeiro, responderam eles” (Mateus 21:28-31). Observe a diferença dos dois irmãos: um tinha muito “gogó”, queria ser conhecido como um bom cristão, mas estava longe disso. O outro queria manter uma pose rebelde, mas tinha um coração  fiel. E nós, o que achamos dessa história?

Se vamos refletir sobre discurso e prática, precisamos, em primeiro lugar, acabar com essa mania de querer parecer um não crente. Se o nosso coração é do Senhor, se estamos apaixonados pelo Reino, por que sustentar uma aparência diferente. Não queremos que as pessoas percebam que amamos ler a Bíblia, ofertar para missões, cantar louvores etc. Amamos uma publicação com conceitos bíblicos, mas não compartilhamos em nossas redes porque irão achar que somos cafonas. Somos aquele irmão que ama o Pai, mas não quer que as pessoas percebam isso. 

Segundo, precisamos ouvir ordens diretas do Pai e obedecer: “Vá trabalhar na minha vinha hoje”. Qual foi a última vez que ouvi o Senhor me ordenando algo bem específico? Cornélio ouviu: “Mande alguns homens a Jope para trazerem um certo Simão, também conhecido como Pedro, que está hospedado na casa de Simão, o curtidor de couro, que fica perto do mar”. Eu quero ouvir também coisas do tipo: “Acorde para orar”, “Dê um telefonema para fulano”, “Mande uma cesta de café da manhã para sicrano”, “Faça uma Live sobre o que a Bíblia representa para você”, enfim, “Vá trabalhar… em minha vinha… hoje”. Não estamos mantendo Deus a uma distância conveniente para ficarmos apenas com as ordens genéricas, evitando ter que responder às ordens específicas, ou a receber suas advertências e conselhos? Eu já aprendi que se ele me der uma ordem específica, eu terei o poder: “Eu posso caminhar sobre as águas, se o Senhor der uma ordem específica” (A boa parte, p. 265).

Uma resposta para “Muitas opiniões, poucas ações”

  1. Gratidão!
    Vivencio isso,muitos me mandando ir para muitos lugares em busca de solucionar um problema de saúde,mas com pouca ação!Mas sou grato a Deus por colocar pessoas parecido com Jesus e com maria me fazendo encolher a boa parte!E vamos que vamos!!!!Rompendo em Fé!!!!

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